Esse mundo da moda não para! É
NYFW, é Teresina Trend (alinhadíssimo com as semanas de moda internacionais), é
London Fashion Week... E é exatamente sobre a moda da terra da rainha que eu
vou falar. Eu deveria comentar sobre as coisas da minha terra mesmo, mas no
único dia de Teresina Trend que pude ir, eu não estava no shopping para ver os
desfiles, mas para resolver uns pepinos. Então, vamos ao que eu vi até agora
das grifes britânicas.
(Clique nas imagens para aumentar o tamanho)
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Jonathan Saunders
Tendo abandonado o posto de CEO
de sua marca, Saunders se concentrou mais em sua criação, e o resultado é
magnífico. Sua coleção apresenta fluidez aliada com geometria e uma paleta de
cores que ora mesclava e ora se destacava da ambientação do desfile. Tem-se a
presença do vermelho, do amarelo, de tons terrosos e de uma estamparia exótica
trabalhada em diversas cores. Resumindo: uma moda descomplicada, mas imponente
e que realça a força e a figura feminina. Jonathan Saunders nunca me
decepciona.
Temperley London
Inspirada na pitoresca capital
cubana Havana, a Temperley trouxe uma silhueta mais relaxada com um perfume
caribenho, uma coisa bem praiana, porém delicadamente refinada. Porém o que se
destacou foram os bordados. Complexos, eles formavam desenhos encantadores e
foram o toque indispensável para essa verve que a Temperley proporcionou. Eu
particularmente não sou fã de um estilo que tende ao boho, mas a grife passou longe disso, trazendo looks delicadamente beach bound. Além do que não dá para ignorar um trabalho tão belo como
os bordados que foram apresentados.
Issa
A grife trouxe para essa coleção
uma verve minimalista e arquitetônica, porém preservando o glamour de sempre,
razão pela qual (creio eu) que Kate Middleton gosta tanto da marca. Sob o
comando criativo de Jamie O’Hare, a Issa de Daniela Helayel trouxe uma
primavera/verão mais sóbria, tratando-se de cores, limitando a paleta ao preto,
branco, amarelo e azul, realçando a ideia de uma mulher forte e elegante. As
texturas utilizadas na coleção também chamam a atenção da melhor forma
possível.
Gareth Pugh
Uma palavra que define o que foi
mostrado na passarela da Gareth Pugh é extravagante. É uma coleção riquíssima
(literalmente, porque há moedas em várias das peças), com peças bastante
exageradas. A proposta da grife era mostrar diversão, o que uma pessoa pode
fazer com uma roupa para mostrar quem é. O ar circense, estava apenas nas
máscaras de palhaço que as modelos usaram, porque a coleção se mostrou
consistente no que propôs. O vermelho foi a cor escolhida para ser destaque, até
mesmo alguns dos looks P&B apresentavam detalhes na cor. Foi um desfile
exagerado, porém divertidíssimo.
Antonio Berardi
Um nome que some ante a gigantes
como Burberry e Vivienne Westwood, essa maison
trouxe uma agradável combinação de fluidez, uma sutil influência barroca e
alfaiataria impecável. As cores foram calmamente trabalhadas – o P&B, o
azul claro, o amarelo e o vermelho, atrelados a apliques e bordados esmerosos,
de tirar o fôlego por serem tão cuidadosamente trabalhados. Eu dispensaria as
franjas que aparecem em algumas peças, por achar que não complementam as roupas
da melhor forma. Apesar desse detalhe, a coleção se mostra bastante
consistente. Berardi mostra ser um estilista que não deve ser deixado de lado
de jeito nenhum.
Eu gostaria de falar de muitos
outros desfiles, mas não sinto que eu tenha conhecimento o suficiente para
fazê-lo (ou então foi porque realmente fiquei sem palavras para alguns, como o
da Mary Katrantzou, uma coleção definitivamente hipnotizante, e o da Burberry,
porque eu sempre me apaixono pelo que o Christopher Bailey faz a cada temporada).
O que falei aqui foi minha mera e amadora opinião sobre o que vi nas passarelas
londrinas. Mas adoro comentar desfiles! Se tiver algum específico que você
tenha gostado, me fala nos comentários, vou adorar conversar sobre isso!
Crédito das fotos: Vogue Fashion Show
Crédito das fotos: Vogue Fashion Show
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