terça-feira, 22 de setembro de 2015

Brit Fashion - Primavera/Verão 2016


Esse mundo da moda não para! É NYFW, é Teresina Trend (alinhadíssimo com as semanas de moda internacionais), é London Fashion Week... E é exatamente sobre a moda da terra da rainha que eu vou falar. Eu deveria comentar sobre as coisas da minha terra mesmo, mas no único dia de Teresina Trend que pude ir, eu não estava no shopping para ver os desfiles, mas para resolver uns pepinos. Então, vamos ao que eu vi até agora das grifes britânicas.

(Clique nas imagens para aumentar o tamanho)

Jonathan Saunders


Tendo abandonado o posto de CEO de sua marca, Saunders se concentrou mais em sua criação, e o resultado é magnífico. Sua coleção apresenta fluidez aliada com geometria e uma paleta de cores que ora mesclava e ora se destacava da ambientação do desfile. Tem-se a presença do vermelho, do amarelo, de tons terrosos e de uma estamparia exótica trabalhada em diversas cores. Resumindo: uma moda descomplicada, mas imponente e que realça a força e a figura feminina. Jonathan Saunders nunca me decepciona.  

Temperley London


Inspirada na pitoresca capital cubana Havana, a Temperley trouxe uma silhueta mais relaxada com um perfume caribenho, uma coisa bem praiana, porém delicadamente refinada. Porém o que se destacou foram os bordados. Complexos, eles formavam desenhos encantadores e foram o toque indispensável para essa verve que a Temperley proporcionou. Eu particularmente não sou fã de um estilo que tende ao boho, mas a grife passou longe disso, trazendo looks delicadamente beach bound. Além do que não dá para ignorar um trabalho tão belo como os bordados que foram apresentados.

Issa


A grife trouxe para essa coleção uma verve minimalista e arquitetônica, porém preservando o glamour de sempre, razão pela qual (creio eu) que Kate Middleton gosta tanto da marca. Sob o comando criativo de Jamie O’Hare, a Issa de Daniela Helayel trouxe uma primavera/verão mais sóbria, tratando-se de cores, limitando a paleta ao preto, branco, amarelo e azul, realçando a ideia de uma mulher forte e elegante. As texturas utilizadas na coleção também chamam a atenção da melhor forma possível.

Gareth Pugh


Uma palavra que define o que foi mostrado na passarela da Gareth Pugh é extravagante. É uma coleção riquíssima (literalmente, porque há moedas em várias das peças), com peças bastante exageradas. A proposta da grife era mostrar diversão, o que uma pessoa pode fazer com uma roupa para mostrar quem é. O ar circense, estava apenas nas máscaras de palhaço que as modelos usaram, porque a coleção se mostrou consistente no que propôs. O vermelho foi a cor escolhida para ser destaque, até mesmo alguns dos looks P&B apresentavam detalhes na cor. Foi um desfile exagerado, porém divertidíssimo.

Antonio Berardi


Um nome que some ante a gigantes como Burberry e Vivienne Westwood, essa maison trouxe uma agradável combinação de fluidez, uma sutil influência barroca e alfaiataria impecável. As cores foram calmamente trabalhadas – o P&B, o azul claro, o amarelo e o vermelho, atrelados a apliques e bordados esmerosos, de tirar o fôlego por serem tão cuidadosamente trabalhados. Eu dispensaria as franjas que aparecem em algumas peças, por achar que não complementam as roupas da melhor forma. Apesar desse detalhe, a coleção se mostra bastante consistente. Berardi mostra ser um estilista que não deve ser deixado de lado de jeito nenhum.   

Eu gostaria de falar de muitos outros desfiles, mas não sinto que eu tenha conhecimento o suficiente para fazê-lo (ou então foi porque realmente fiquei sem palavras para alguns, como o da Mary Katrantzou, uma coleção definitivamente hipnotizante, e o da Burberry, porque eu sempre me apaixono pelo que o Christopher Bailey faz a cada temporada). O que falei aqui foi minha mera e amadora opinião sobre o que vi nas passarelas londrinas. Mas adoro comentar desfiles! Se tiver algum específico que você tenha gostado, me fala nos comentários, vou adorar conversar sobre isso!

Crédito das fotos: Vogue Fashion Show

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